segunda-feira, 26 de abril de 2010

Azeite: Ouro para a Saúde

Mais do que um simples tempero, é o único produto em que, por lei, se exige uma prova de degustação para atribuir a categoria comercial. Entre outros, as características de um azeite variam com o tipo de azeitona, o solo, o clima e as técnicas de cultura aplicada.

Para cada prato, o tipo certo

• Na culinária, há que escolher entre o tipo mais apropriado para temperar e confeccionar doces e sobremesas, para refogar e fritar. O azeite virgem extra, por exemplo, é adequado para temperar saladas ou na preparação de molhos, mas também para doces, se for muito suave. Caso tenha um sabor intenso, é aconselhado para açordas, pratos de bacalhau ou caldeiradas.

• O azeite pode ser usado cru, sendo apropriado para marinadas, escabeches e vinagretes. Com um sabor menos intenso, pela mistura de azeites refinados, é bom para fritar ou refogar.

• Embora não seja critério único de qualidade, a acidez, dentro do mesmo tipo de azeite, deve ser a mais baixa possível. O limite legal máximo estabelecido para o azeite virgem extra é de o,8 por cento. Para o azeite virgem, a acidez máxima é de 2%, enquanto o limite para o azeite (que contém azeite refinado e virgem) é de 1 por cento.

Benéfico para a saúde

• Além de ajudar a prevenir doenças cardiovasculares, agindo ao nível da tensão arterial, o azeite contribui para reduzir o nível de colesterol total no sangue, diminuindo o chamado mau colesterol. Ao facilitar a dilatação dos vasos sanguíneos, contribui para prevenir tromboses.

• Úlceras e cálculos biliares são doenças que também podem ser precavidas com um consumo regular de azeite. Os seus antioxidantes, que previnem o envelhecimento das células, estão relacionados com uma menor incidência de vários tipos de cancro. Mais: o azeite favorece a digestão, alivia a prisão de ventre, é recomendado para diabéticos, saudável para os ossos e, por conter ácido oleico, favorece o desenvolvimento das crianças.

• Para manter as propriedades do azeite, guarde-o num recipiente de vidro. Além disso, evita a migração de elementos estranhos para o azeite. Se for outro material, informe-se se é adequado para conservar gorduras.

• Deve ser mantido num local fresco, ao abrigo da luz, e longe de cheiros intensos, que conferem sabores estranhos ao azeite.

Olhar para o rótulo

• O rótulo da garrafa de azeite deve conter um conjunto de informação obrigatória, como a denominação de venda (Azeite Virgem Extra, por exemplo) e a categoria, que explica o modo de fabrico. O nome e morada do fabricante ou embalador, a quantidade líquida e o lote, a data de validade e o símbolo do ponto verde são outros dados importantes. Contudo, existem informações adicionais que, embora não exigidas por lei, são relevantes. A existência de uma linha de apoio ao consumidor, a menção da acidez e das características organolépticas são disso exemplo. Indicar se o azeite é amargo, picante ou frutado é útil.

• Dar a conhecer de forma completa o modo de conservação do produto, bem como o uso mais indicado, deveria ser a regra. Por fim, algo que evitaria a venda de azeites velhos e degradados seria a indicação do ano de colheita.

O azeite é um produto que tem presença obrigatória em qualquer universo Gourmet. Existem para todos os gostos: virgem extra, aromatizados, com maior ou menor acidez. O importante é saber que este produto dourado faz parte da dieta mediterrânea e é um dos produtos portugueses de excelência.

Seja Gourmet!

In Deco ProTeste

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